Ontem vi, finalmente, o "novo" filme do James Bond (shame on me!!!!!!). E só agora me apercebi que estreou há praticamente três meses, em Outubro...
Skyfall provocou em mim um misto de sensações. Por um lado, excelentes interpretações de Daniel Craig, Javier Bardem ou Judi Dench, as loucas perseguições do agente 007 ou os magníficos cenários da Escócia. Por outro lado, um argumento pobre, lutas mal construídas e uma história oca.
Quanto a mim, Skyfall foi um tiro ao lado, principalmente tendo em conta o historial dos últimos dois filmes, já protagonizados por Craig. Este argumento estava completamente adequado aos modos de Pierce Brosnan: aqui o James Bond é um verdadeiro gentleman que não se magoa, não se arranha, não se suja, não rasga a roupa; um Bond sentimentalista que sofre com a morte de M, que segue os seus instintos, que exerce diplomacia com o "mauzão" da fita.
Já sem falar da parte em que entramos no passado do agente do MI6, com o reencontro de um velho caseiro de seus pais, já falecidos, na sua antiga casa, na Escócia. Sem armas e com o intuito final de defender M, Bond e o caseiro montam armadilhas por toda a casa, numa analogia directa ao Sozinho em Casa. E tanta coisa para nada: M acaba por levar um tiro na coxa (??? não se percebe bem onde é o tiro, só se vê sangue no casaco...) e não resistindo ao ferimento morre nos braços do seu agente preferido.
Achei fraquinho, muito fraquinho!
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