Hoje o dia é dedicado à mais-que-tudo da minha vida.
A minha é tal e qual assim...pequenina, com óculos, com ar empertigado e refilona... e só ela é que sabe fazer tudo! E eu adoro-a assim e de todas as suas maneiras tão próprias e engraçadas de quem já viveu tantos anos.
Hoje é dia de grandes estreias nos ecrãs gigantes espalhados em salas de cinema por este país fora e, como tal, vamos aqui fazer uma breve descrição dos novos filmes que estão mesmo a chegar!
Da comédia à acção e com uma perninha na animação, esta semana temos estreias para todos os gostos.
Começando pela comédia, temos a estreia de Bernie - Morre...e deixa-me em paz: a história de um agente funerário numa pequena cidade e adorado por todos os seus habitantes. Mas esta opinião muda drasticamente quando se apercebem que uma abastada viúva, com quem era costumava ser visto, está morta há vários meses. Com Jack Black e Matthew McConaughey nos principais papéis, está em exibição um pouco por todo o país.
Já o filme de acção que estreia esta semana, não tem actores famosos e é provável que os nomes sejam completamente desconhecidos; na verdade, do elenco fazem parte verdadeiros Navy Seals da armada norte americana e conta histórias reais que acontecem em campo. Sem ser um documentário e assente em factos fictícios, Act of Valor - Homens de Coragem mostra bem as dificuldades e as vicissitudes desta profissão, bem como as suas ligações de amizade e as relações familiares...também elas constantemente em perigo.
A grande estreia desta semana remete-nos para o cinema de animação e é uma das películas mais aguardadas dos últimos meses, que promete ser, pela terceira vez, um sucesso de bilheteiras. Madagáscar 3 - Europe's Most Wanted continua a relatar as aventuras dos animais mais famosos do mundo: a girafa Melman, o leão Alex, a hipopótamo Glória e o zebra Marty, que desta vez, sempre com a esperança de voltar a Nova Iorque, chegam à Europa e são inseridos num circo itinerante. Sempre acompanhados pelos já conhecidos Rei Juliano, Maurício e os Pinguins, esta é uma equipa sempre vencedora. A versão original é sempre a mais recomendada mas para quem se faz acompanhar de crianças nesta ida ao cinema, pode optar pela versão portuguesa, excepcionalmente dobrada com as vozes de Bruno Nogueira, Cleia Almeida, Leonor Alcácer, Pedro Laginha, Rui Oliveira e Sónia Tavares.
Para deixar o bichinho da vontade, aqui fica o trailer:
Já há vários anos que ouço e acompanho o desenvolvimento e crescimento da carreira do nosso António Zambujo. De um fado tradicional evoluiu para a música popular ligeira, com uma sonoridade única, com um ritmo muito ao estilo de Bossa Nova e com forte influência de jazz.
Caetano Veloso, no seu blogue (obraemprogresso.com.br), entre outros elogios, afirma: "O que se ouve em Zambujo é algo que vai mais fundo. É um jovem cantor de fado que, intensificando mais a tradição do que muitos de seus contemporâneos, faz pensar em João Gilberto e em tudo que veio à música brasileira por causa dele."
Com 5 discos editados (o último já em 2012), continua a ser um nome pouco conhecido pelos portugueses e, curiosamente, é em países estrangeiros que tem mais sucesso e lhe é reconhecido o talento. Eu, pessoalmente, adoro e hoje a minha playlist passa por aqui.
Mas a minha preferida continua a ser esta:
A mistura de fado com uns toques de tango torna-a única!! E eu não me canso de a ouvir :)
Hoje resolvi lançar uma nova rubrica aqui: a partir de agora, todas as 5ªs feiras vou lançar aqui as estreias cinematográficas da semana. E esta semana temos uma grande diversidade no grande ecrã.
Para começar, dois filmes franceses são exibidos nas salas de cinema nacionais. Um deles é uma típica película daquele país, apenas dirigidas ao amantes deste género, em exibição nos cinemas Medeia King, em Lisboa: "Hons Satan - Fora, Satanás" retrata a história de uma rapariga que se aproxima de um misterioso homem que vive nas redondezas da sua casa. Ao aproximar-se um do outro, ela apercebe-se da adoração do homem a Satanás e entre as muitas cenas de sexo (já habituais nos filmes oriundos de França) acaba por se converter também. Um filme de Bruno Dumont, com interpretações de Alexandra Lemâtre, Christophe Bon, David Dewaele e Dominique Caffier e que se destaca pelas selecções oficiais pelos Festival de Cannes, Toronto Film Festival e London Film Festival.
A outra longa metragem francesa em destaque esta semana é um filme de acção de Jérôme Salle, com um elenco encabeçado por Tomer Sisley e Dharon Ston. Largo Winch II - Conspiração na Birmânia mostra-nos jogos de poder e de interesses, as divergências que existem no mundo económico mundial, uma verdadeira Teoria da Conspiração. Diria eu, um filme para alugar e ver em casa, sentadinhos no sofá com uma taça de pipocas no colo, numa tarde de domingo passada em casa.
No rol de estreias semanais, constam também um filme musical que retrata os excessos dos anos 80, em casas de carácter duvidoso, o mundo do rock&roll e das drogas. Rock of Ages - A Idade do Rock conta com a maravilhosa presença de Catherine Zeta-Jones (presença quase obrigatória em filmes deste género), Tom Cruise, Mary J. Blige e Russell Brand. Um filme de Adam Shankman.
Para os mais sentimentais, Darling Companion - Fiel Companheiro será a escolha mais acertada. Com o elenco certo - Diane Keaton, Mark Duplass, Richard Jenkins, Kevin Kline e Elisabeth Moss -, retrata-nos uma vida de um casal americano, em que o marido tem uma vida profissional demasiado preenchida para dar atenção e carinho à sua mulher. Frágil e sozinha, encontra num cão abandonado uma nova forma de vivência. O problema é quando o marido deixa o cão fugir...aí é necessária a união de uma família inteira para reencontrar o amor familiar. Com realização de Lawrence Kasdan e nomeado para 4 Óscares da Academia, é indicado para quem gosta de chorar agarrado à almofada.
O grande destaque semanal vai para Ted, a primeira longa metragem de Seth MacFarlane, criador das séries de comédia American Dad e Family Guy. Ted é um ursinho de peluche que ganha vida e que se torna no melhor amigo do seu dono (Mark Wahlberg); tem um lugar muito próprio na sua vida e na casa onde ambos habitam e não aceita muito bem a presença da nova namorada (Mila Kunis). Só piora quando esta convence John, o namorado, a expulsar Ted de casa. O que prevalece e é mais importante: o Amor ou a Amizade? Mantendo o lado cómico e sarcástico a que MacFarlane já nos habituou, é um filme obrigatório para os fãs do realizador.
Para irem adoçando o bico, deixo o trailer da semana:
Sou uma verdadeira portuguesa! Costuma dizer-se que há um sentimento que apenas nos pertence a nós, só nós, portugueses, é que conseguimos sentir - a Saudade. Hoje fui ter a este vídeo sem querer, quase por acaso, como se estivesse escrito o cruzamento dos meus olhos com ele. E senti saudades. Saudades da música, saudade dos palcos, saudade das pessoas, dos tempos bem passados, das noites em claro a preparar um Festival, dos ensaios intermináveis e da noite mágica que é a do Tuna M'Isto. Tenho saudades de ser feliz ali, fui muito feliz ali! Obrigada :)
O português é, de facto, um povo caloroso e receptivo e por isso não admira que todos os estrangeiros, sejam turistas ou artistas (músicos, actores, artistas plásticos, etc) nos adorem e reconheçam Portugal como uma visita obrigatória.
Ainda no rescaldo do Optimus Alive, ao qual apenas assisti no último dia de festival, é isto que me salta à consciência: uma banda grandiosa, com grandes músicas, com uma qualidade musical perfeita, com boas músicas... a despejar repertório em cima de um palco gigante para mais de 55 mil pessoas.
Foi assim o concerto dos Radiohead. Com um alinhamento regido pelo novo CD (que a própria banda assume como não sendo o seu melhor trabalho) e muito pouca emoção em palco, faltou ao concerto a presença dos grandes hits como Creep, Karma Porlice ou High&Dry. Em substituição entraram novas sonoridades progressivas com recurso a sintetizadores e outros electrónicos. Uma má escolha quanto a mim.
Confesso que não sou uma grande fã, conheço as músicas mais conhecidas de antigos CD's. E acredito que os verdadeiros fãs se tenham regalado com esta demonstração musical de duas horas. Quanto a mim, achei fraco; só para ouvir as músicas podia ter ficado em casa agarrada a um computador com internet... não precisava de ter passado longas horas de pé e mais de 15minutos para alcançar uma imperial.
Um concerto frio, sem interacção com público, sem emoção. Valeu-lhe os espectaculares portugueses que, mesmo sem adorar (havia mais pessoas a comentar o mesmo que eu), continuavam de braços no ar, a bater palmas e a passar toda a energia para o palco.
Efectivamente, não há povo como o nosso!
A superstição é, claramente, um tema que não me assiste! As sextas-feiras 13 são dias iguais aos outros, passar por baixo de escadas só é perigoso se a escada nos cair em cima da cabeça e os gatinhos pretos são amorosos (mesmo para mim que não adepta destes pequenos felinos).
Digo ainda, com toda a certeza, que hoje não pode ser um dia de azar! Em dias azarentos não se recebem sms às 3h00 a contar que nasceu uma nova criança na "família", pois não? :)
Muitos parabéns ao Pai João, à Mãe Liliana e, principalmente, à pequena Leonor que agora está connosco no mundinho cá fora!! :)
Um jornal escrito, desenhado e pensado em lágrimas. Porque há pessoas que nos marcam de tal maneira que nunca as vamos conseguir esquecer. Para mim ela continua lá, sentada na sua cadeira, a fazer anúncios brutais e a ralhar quando o Benfica perde...vai lá ficar para sempre! Podem ler aquilo que todos sentimos AQUI.
Nunca mais vais sair a correr para ir à bola... nem gritar com toda a gente quando estás como os azeites! A partir de hoje os nossos jornalinhos estão um bocadinho mais vazios, mais ocos, mais feios! A redacção vai ficar mais sossegada, mais calada, mais triste! Tenho saudades... tenho saudades tuas e só hoje percebi! E gostava de voltar a falar contigo sobre parvoíces, banalidades e tudo o mais. Gosto dos teus abracinhos e miminhos! Gosto do teu mau feitio e do sotaque tripeiro!
As memórias ficam para sempre. Também tu ficarás! Até sempre Joana!
É certo e sabia que um dos hábitos mais afincados lá de casa é ver filmes e séries diariamente, um bocado antes de dormir! Com um vício destes, os DVD's que lá habitam connosco começam a formar pequenos (grandes) aglomerados e o dinheiro que gastamos é um balúrdio... enfim, um cargo dos trabalhos! Bem, à parte disso, permite-nos conhecer imensas séries e filmes diferentes, de diversos estilos, uns bons, outros menos bons, alguns maus! Entre as maravilhas cinematográficas (neste caso, é televisiva) que descobrimos recentemente, mora esta série - The Tudors: com 4 temporadas, retrata a vida agitada de Henrique VIII de Inglaterra e os conturbados tempos que se viveram na sua corte e na sociedade inglesa, em geral. Com um elenco de luxo, representações grandiosas, figurinos riquíssimos e cenários de fazer inveja por não ter vivido naquela época, a The Tudors falha num "pormenor": o enredo! Não sendo historiadora nem uma conhecedora nata da História de Inglaterra, fui-me apercebendo de "erros", coisas que não me pareciam ter acontecido assim, pequenos pormenores que não encaixavam na história que conhecia. Bendito o senhor que inventou a internet e também o senhor da Zon que a instalou lá em casa...computador à frente e vamos lá pesquisar coisas sobre Henry Tudor! Ora não é o meu espanto quando descubro que, efectivamente, o guião não é exactamente fiel à história original. Mantém as cenas loucas de sexo do rei (até acho que exageram), os seus conselheiros, alguns acontecimentos civis da época...e pronto, é isto! Tudo o resto não passa de pura ficção! Agora questiono-me eu: se queriam escrever um guião, porque é que se colaram ao Henrique VIII e ao seu reinado publicamente conhecido? Não era mais fácil terem inventado um rei qualquer que igualmente mandasse matar as suas mulheres? Enfim...
Se por acaso estiverem em dúvida entre ver ou não este seriado, o meu conselho é: comprem e vejam esta série do principio ao fim! Sabendo de antemão que não podem confiar em todos os acontecimentos, reacções e comportamentos, apreciem tudo o resto! Vale muito a pena! Eu por mim vou continuar a ver as temporadas que ainda me faltam... e só largo a série quando chegar ao fim! Isso é garantido.
Adoro ler. Desde sempre, desde que me lembro, os livros andam comigo para todo o lado em detrimento de outros brinquedos, de outras distracções... muitas vezes, em detrimento de outras pessoas, de amigos, de companhia!
Apercebi-me, e aprendi, que os livros são a minha maior companhia, a ilusão de vidas perfeitas, de histórias de amor eternas que nunca acabam, que nunca têm problemas, que nunca causam sofrimento...
Obviamente, com tantos anos de leitura em cima, criamos o nosso top de leitura, os nosso autores de eleição, aqueles cujos livros lemos várias vezes e descobrimos novos pormenores, vemos a história numa outra perspectiva mas que nos emocionam igualmente, como se fosse a primeira vez. Entre os meus eleitos está um Senhor cujas narrativas devoro com o maior dos prazeres e que anunciou este fim de semana que, por motivos de saúde, não escreverá mais nenhum livro.
A carta de despedida está aqui, para os mais curiosos.
Estou prestes a sair do escritório para a minha primeira sessão de tratamentos anti-celulite!! Vou ficar tão chupadinha, tão sem-um-pingo-de-gordura, que vai parecer que saí directamente da Vitoria's Secret...
AHAHAHAHAHAH
Pronto, agora a sério, não quero sair de lá deformada como esta senhora...mas antes do fim do verão hei-de conseguir um corpaço de fazer inveja!!
Ora bem, não há coisa mais pirosa que homens que acham que andar de jeans é equivalente a calças de fato e, por isso, resolvem compor a toilette com um sapato. É medonho o mix entre o jeans, o sapato e o blazer...onde foram buscar estas tristes ideias??? Desconfio que a origem deste ideia tenha sido algures aqui pelas ruas onde trabalho: só neste escritório existem vários exemplares com essa tremenda falta de gosto... :s
Uma das primeiras coisas que aprendi (em termos académicos) na universidade é que o Marketing era uma espécie de Mãe das Marcas. E, como boa aprendiz que sou, a primeira coisa que faço ao chegar a novos empregos é tentar conhecer a marca o mais a fundo possível, desde o princípio: história, dificuldades, target vs. público real, tipo de comunicação, etc, etc. Após trabalhar meia dúzia de marcas, lamento que apenas uma me tenha satisfeito como seria de esperar; por apenas uma eu suava com prazer, fazia horas extraordinárias sem reclamar, ganhava mal (ao nível da escravidão)...mas apenas essa me fazia sorrir assim que o despertador tocava porque ia voltar ao trabalho. Na verdade, ainda hoje sorrio quando a encontro na rua ou no ecrã do computador. Amor como aquele, não sei se irei encontrar novamente: uma marca que me preencha, que seja a minha cara e que me faça ser a profissional mais feliz de todas! Dizem que não há amor como o primeiro... e o meu foi forte, gigante e mantém-se até hoje!
O meu medo apenas se estende ao facto de estar numa nova marca há uma semana...e a paixão ainda não chegou! Será que virá um dia destes? Gostava de voltar a sorrir ao apanhar o autocarro...
Hoje descobri um prazer na vida que desconhecia mas que desconfiava vir a adorar!
Por motivos menos bons, hoje não consegui sair de casa para ir para o escritório. Tendo acesso ao email aqui e com o telemóvel sempre por perto, propus às chefia um dia de trabalho em casa! Proposta aceite e eu de pijama outra vez!
Adorei!! O trabalho rende muito mais, consigo estar mais concentrada, fazer as tarefas melhor e mais rápido e ainda ter tempo para fazer mini pausas e uma mini sesta depois de almoço.
Enfim, agora já estou melhor e amanhã terei que voltar ao escritório mas se houvesse opção, trabalharia a partir de casa para sempre!! :)
